Este blogue foi criado pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas da Escola Básica 2,3 D. Pedro IV com o objectivo de assinalar o Primeiro Centenário da Implantação da República em Portugal. Atendendo à importância deste momento histórico, que originou uma viragem na História do nosso país, pretendemos, com a colaboração de todos os alunos, professores e Associação de Pais, contribuir, tal como consta no site oficial – CENTENÁRIO DA REPÚBLICA 1910-2010 – para “aprofundar os valores e o ideário republicanos, em especial no que diz respeito à participação social e política e à promoção do progresso social, económico e cultural de Portugal.”

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Manuel de Arriaga

Manuel de Arriaga


Manuel José de Arriaga Brum da Silveira, mais conhecido por Manuel de Arriaga, nasceu na cidade da Horta em 8 de Julho de 1840. Era filho de Sebastião de Arriaga Brum da Silveira, descendente de flamengos que imigraram para a ilha do faial no séc.XVII.
Quando estudava na Universidade de Coimbra, para se formar em Direito, aderiu ao ideal republicano. Essa decisão fez com que o pai deixasse de lhe pagar os estudos e o deserda-se. Teve então de trabalhar, dando lições de inglês para poder continuar o curso. Formou-se em 1965 e no ano seguinte abriu um escritório de advocacia em Lisboa.
Ao longo dos anos, fez parte de um grupo que estudou o plano de reforma da instrução secundária (1876), foi membro do Directório do Partido Republicano (1891) e deputado da minoria republicana (1882). Após a implantação da República Portuguesa, a 17 de Outubro de 1910, foi nomeado reitor da Universidade de Coimbra.
Em Agosto de 1911, já com 71 anos, foi eleito primeiro Presidente da República Portuguesa. A 26 de Maio de 1915, após uma revolta que deu origem a uma autêntica guerra civil, Manuel de Arriaga resignou ao cargo.
Casou, com mais de trinta anos, com Lucrécia de Brito Barredo Furtado de Meio Arriaga. Viveu em Coimbra. Teve seis filhos, dois rapazes e quatro raparigas.
Morreu em Lisboa, a 5 de Março de 1917, dois anos depois de ter abandonado a Presidência da República.
A 16 de Setembro de 2004, os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional. Na cerimónia oficial estiveram presentes o Presidente da República Jorge Sampaio e o Presidente da Assembleia da República Mota Amaral, entre outras figuras importantes da política portuguesa.

Bruno Figueiredo 6ºD

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