Este blogue foi criado pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas da Escola Básica 2,3 D. Pedro IV com o objectivo de assinalar o Primeiro Centenário da Implantação da República em Portugal. Atendendo à importância deste momento histórico, que originou uma viragem na História do nosso país, pretendemos, com a colaboração de todos os alunos, professores e Associação de Pais, contribuir, tal como consta no site oficial – CENTENÁRIO DA REPÚBLICA 1910-2010 – para “aprofundar os valores e o ideário republicanos, em especial no que diz respeito à participação social e política e à promoção do progresso social, económico e cultural de Portugal.”

domingo, 28 de fevereiro de 2010

No dia 5 de Outubro...



Às 8 horas do dia 5 de Outubro de 1910, José Relvas proclama a República na Câmara Municipal em Lisboa. Entre outras razões que conduziram a este acontecimento, destaca-se a incapacidade do governo de D. Manuel I. Esta data passou a ser um feriado nacional.
Até aí, o governo era uma monarquia, o chefe de Estado era o Rei. Na monarquia, quando o rei morria, sucedia-lhe no trono o filho mais velho, o príncipe herdeiro. Na República, o chefe de Estado é Presidente da República, eleito por votos livres e secretos.
Nos finais do séc. XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor maneira de governar um país, porque o rei governava a vida toda.
A implantação da República fez com que Portugal mudasse a sua bandeira, o hino e o nome da sua moeda para o escudo.
O primeiro presidente do governo provisório, após a queda da monarquia, foi Teófilo Braga. Em 1911, Manuel de Arriaga foi eleito Presidente da República pelo Parlamento.
O último rei de Portugal, D. Manuel II, partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando a viver no exílio.
Bibliografia:

http://www.a-implantacao-da-republica.blogspot.com/
http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?ID=132&P=Portugal

Ana Sofia Almeida - 6ºC

Ultimato Britânico de 1890

O Mapa Cor-de-Rosa, que originou o ultimato britânico de 1890

O Ultimato britânico de 1890 foi um ultimato do governo britânico - chefiado pelo primeiro-ministro Lord Salisbury. Este exigia a Portugal a retirada das forças militares chefiadas pelo major Serpa Pinto do território compreendido entre as colónias de Moçambique e Angola (nos actuais Zimbabwe e Zâmbia).
A zona era reclamada por Portugal, que tinha incluído no Mapa cor-de-rosa, a partir da Conferência de Berlim, uma faixa de território que ia de Angola a Moçambique. A cedência de Portugal às exigências britânicas foi vista como uma humilhação nacional pelos republicanos portugueses, que acusaram o governo e o rei D. Carlos I de serem os seus responsáveis. O governo caiu, e António de Serpa Pimentel foi nomeado primeiro-ministro. O Ultimato britânico inspirou a letra do hino nacional português, "A Portuguesa".
Para saberes mais acerca deste assunto poderás consultar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ultimato_brit%C3%A2nico_de_1890
Para ouvires o hino nacional consulta:
www.lopesmendonca.net/LetraHino.htm
Margarida Juliano – 6º C

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Curiosidade

Séc. XIX (final). Viatura de viagem.
Trabalho português do fabricante F. J. Oliveira
Inv. PNA nº 50864
Dim. 390x190x210 cm
Esta viatura transportava a Família Real, em Lisboa, com a capota aberta, após o regresso do Paço Ducal de Vila Viçosa, no trajecto Cais do Sodré - Palácio das Necessidades, quando em 1 de Fevereiro de 1908, um atentado matou o Rei D. Carlos I e o herdeiro Príncipe D. Luís Filipe e feriu D. Manuel.
São visíveis as marcas das balas.
Exterior - caixa de fundo preto, capota de couro preto, rebatível. Apresenta pintado o monograma de D. Carlos. Acesso por estribo suspenso no exterior da caixa.
Duas lanternas de folha pintada, guarda lamas e travão de manivela.
Interior - capitoné , couro azul escuro, caixa de armas.

Fonte:http://www.museudoscoches-ipmuseus.pt/pt/subs/coleccao/vicosa_3.htm
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A Implantação da República


Na noite de 3 para 4 de Outubro, os republicanos iniciaram a revolta que pôs fim à Monarquia, ajudados por populares armados e também com oficiais do exército e da marinha.
Deram-se alguns confrontos com as tropas monárquicas, mas os republicanos saíram vitoriosos.
No dia 5 de Outubro de 1910, de manhã, foi proclamada a República.
Assim, a Proclamação da República Portuguesa foi o resultado do Golpe de Estado do Partido Republicano, mais conhecido como Revolução de 5 de Outubro de 1910 que naquela data pôs termo à monarquia Constitucional em Portugal.
Bibliografia: Http://pt.wikipedia.org
Maria Inês Siva - 6º C

Os ideais republicanos: recusa de pensão...


O documento do mês de Fevereiro naTorre do Tombo mostra um texto datado de 6 de Agosto de 1911, pelo qual um conjunto de tenentes da Guarda Nacional Republicana homenageia o cidadão Artur Celestino Sangreman Henriques.


Esta homenagem surge na sequência da recusa da pensão atribuída pela Assembleia Constituinte pela participação nos acontecimentos que levaram à implantação da República no cinco de Outubro e que o promoviam de sargento a oficial.


Alegou, para a recusa, que os benefícios para a pátria e a honrosa promoção já se constituiam numa proveitosa recompensa.

Consultar em Arquivo Nacional da Torre do Tombo, documento do mês,ideais republicanos




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Regicídio

Para conheceres melhor os acontecimentos que levaram à Queda da Monarquia aqui fica este filme acerca do Regicídio.
http://videos.sapo.pt/OuULMSr6j4VlPN5gzTlK

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Museu da República e Resistência


Situado num bairro operário, do princípio deste século, construído por Francisco de Almeida Grandela, o Museu da República e Resistência dedica-se, ao estudo e à investigação da História Contemporânea Portuguesa, em permanente articulação com as Universidades e as Associações Culturais.
No Museu encontram-se à disposição do público diversas obras e documentos que permitem um diferente olhar sobre a I República Portuguesa , para além de diversa imprensa clandestina das oposições ao Estado Novo.
Fonte: http://republicaresistencia.cm-lisboa.pt
Localização
Estrada de Benfica 419 - Lisboa
1500-078 LISBOA
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa Freguesia: São Domingos de Benfica

Rafael Bordalo Pinheiro


Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) deverá ser recordado como um “artista versátil”, pela vasta e variada obra que nos deixou como desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, jornalista, ceramista e caricaturista. A sua obra é reveladora de uma grande atenção ao que se passa na sociedade do seu tempo. Exemplo disso são os seus comentários à política e à economia nas revistas de caricatura e humor da época e que ainda hoje se mantêm actuais. Aqui fica o exemplo…

O Soberano! - Zé Povinho, 1882. Assinado: Raphael Bordallo Pinheiro.
"Album das Glórias", Volume I, Nº 32, Lisboa, Setembro de 1882.




quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

1ª República

Humor na 1ª República



Tal como hoje acontece, durante a 1ª República, a crise económica, social e política foi motivo de inspiração para uma nova geração de humoristas que, aproveitando “os recentes ventos de liberdade de expressão”, criticou de forma incisiva o funcionamento das instituições e a instabilidade política que caracterizou esse período. Este slideshow contém algumas imagens da imprensa satírica que surgiu em várias cidades, no início da República.

Fonte:Portugal no Século XX, Crónica em Imagens, Círculo de Leitores