Este blogue foi criado pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas da Escola Básica 2,3 D. Pedro IV com o objectivo de assinalar o Primeiro Centenário da Implantação da República em Portugal. Atendendo à importância deste momento histórico, que originou uma viragem na História do nosso país, pretendemos, com a colaboração de todos os alunos, professores e Associação de Pais, contribuir, tal como consta no site oficial – CENTENÁRIO DA REPÚBLICA 1910-2010 – para “aprofundar os valores e o ideário republicanos, em especial no que diz respeito à participação social e política e à promoção do progresso social, económico e cultural de Portugal.”

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Alfredo Costa


Alfredo Costa


Conhecido militante Republicano, liga-se ao regicídio por ter sido um dos homens que tomou parte activa neste acto, quando a família real regressava a Lisboa, vinda de Vila Viçosa, no dia 1 de Fevereiro de 1908. Foi Alfredo Costa que, agarrado à carruagem real disparou sobre o rei D. Carlos e feriu o infante D. Manuel. Manuel Buíça, um dos regicidas, e Alfredo Costa foram depois mortos pela polícia. Costa recebeu um tiro no peito, outro no braço e vários golpes de cutelo na cabeça.
Depois deste acto e ainda durante algum tempo estes homens foram festejados como "Mártires de Liberdade" pelos republicanos que depois passaram a referir-se ao assassinato como um infeliz acidente. Segundo Alfredo Costa, este era o primeiro acto de um movimento revolucionário. A intenção era executar João Franco e se possível o rei.
Alfredo Costa fazia parte de uma loja maçónica republicana, como um dos seus membros mais ilustres, e era um dos mais activos organizadores de grupos de civis armados. Estava em contacto com os chefes republicanos e já tinha participado na conspiração de 28 de Maio.
Profissionalmente desempenhava funções de caixeiro em Lisboa e foi director do jornal O Caixeiro. Na altura do atentado tornara-se editor de literatura revolucionária.

Tiago Pereira – 6º D

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