A educação mereceu especial atenção dos primeiros governos republicanos que tentaram, a todo o custo, resolver o problema do analfabetismo em Portugal. Em 1910, as taxas de analfabetismo rondavam os 71% na totalidade, sendo 81,2% para as mulheres. Para combater rapidamente esta situação, criaram-se escolas móveis que funcionavam nas freguesias onde não existiam escolas fixas. Estas escolas eram frequentadas por crianças, mas também por adultos. O ensino primário foi a área a que a República prestou mais atenção. Assim, a reforma de 1911 criou dois ciclos: o ensino primário elementar, com a duração de três anos; o ensino primário complementar, com a duração de cinco anos, mas manteve apenas a obrigatoriedade para os primeiros três anos de ensino.
A República tornou o ensino laico, isto é, acabou com o ensino da religião na escola. Em substituição da disciplina de Religião e Moral , criou uma nova disciplina, denominada Educação Cívica, com a finalidade de formar cidadãos que defendessem as instituições Republicanas.
Nas escolas eram desenvolvidas actividades que visavam desenvolver nos alunos o amor à Pátria e aos grandes heróis portugueses e o respeito pela bandeira.
Fonte: "História de Portugal", Maria Cândida Proença
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