Este blogue foi criado pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas da Escola Básica 2,3 D. Pedro IV com o objectivo de assinalar o Primeiro Centenário da Implantação da República em Portugal. Atendendo à importância deste momento histórico, que originou uma viragem na História do nosso país, pretendemos, com a colaboração de todos os alunos, professores e Associação de Pais, contribuir, tal como consta no site oficial – CENTENÁRIO DA REPÚBLICA 1910-2010 – para “aprofundar os valores e o ideário republicanos, em especial no que diz respeito à participação social e política e à promoção do progresso social, económico e cultural de Portugal.”

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mulheres na República - Carolina Beatriz Ângelo


O direito de voto....
O 5 de Outubro de 1910, marca a viragem da História Portuguesa no dealbar do Século XX, cheia de esperança nos valores da Revolução Francesa e tão significativa para os direitos civis, políticos e, de alguma forma ainda que muito tímida, sociais.
Adelaide cabete e Carolina Ângelo pertenciam as duas à Maçonaria através de uma loja de adopção, já que as lojas maçons eram exclusivamente masculinas.

Estas duas mulheres, ambas formadas em medicina, bordaram as bandeiras desfraldadas na Praça do Município no dia 5 de Outubro, o que significava serem pessoas de grande confiança do movimento republicano que lhes confiou tão secreta tarefa.

Carolina Beatriz Ângelo invocando a sua condição de chefe de família, já que era viúva, e de pessoa letrada, condições exigidas para o exercício do voto, exerceu o seu direito em 1911, tendo a legislação sido alterada em 1913, ficando claro na letra da lei que as mulheres não podiam votar. Grande parte dos Republicanos pensava que dar o voto às mulheres era muito perigoso, porque, segundo eles, a grande maioria das mulheres estava sob forte influência dos padres e da igreja.





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