Este blogue foi criado pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas da Escola Básica 2,3 D. Pedro IV com o objectivo de assinalar o Primeiro Centenário da Implantação da República em Portugal. Atendendo à importância deste momento histórico, que originou uma viragem na História do nosso país, pretendemos, com a colaboração de todos os alunos, professores e Associação de Pais, contribuir, tal como consta no site oficial – CENTENÁRIO DA REPÚBLICA 1910-2010 – para “aprofundar os valores e o ideário republicanos, em especial no que diz respeito à participação social e política e à promoção do progresso social, económico e cultural de Portugal.”

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Arte em Portugal: 1910 - 1918




Pintura de Amadeo de Souza-Cardoso, Barcos, c. 1913, óleo sobre tela, 30,2 x 40,6 cm

Centro de Arte Moderna / Fundação Gulbenkian, Lisboa, Portugal


"Na segunda década do [...] século, a arte portuguesa entrou subitamente em consonância com os movimentos vanguardistas europeus. A Exposição Livre (1911), os salões dos humoristas (desde 1912), a presença dos Delaunay em Portugal (1915-1917), as revistas Orpheu (1915) e Portugal Futurista (1917), a vinda dos bailados de Diaghilev (1917) e a experiência dos bailados portugueses (1918) são alguns dos acontecimentos que marcaram a acção dos modernistas num ambiente cultural dominado pelo gosto naturalista. De toda essa época ficaria apenas uma lenda, se não fosse a existência da obra de Amadeo de Souza-Cardoso, apresentada em 1916 no Porto e em Lisboa. Almada Negreiros, Eduardo Viana e Santa-Rita foram os seus companheiros. Impressionismo, futurismo, cubismo, orfismo, abstraccionismo, "purismo", expressionismo e protodadaísmo constituem os diversos aspectos das obras realizadas.

Rui Mário Gonçalves, 1910-1918. Humorismo. Futurismo. A ânsia de originalidade,

in: História da Arte em Portugal, vol. 12, p. 49, Publicações Alfa, 1986


Sem comentários:

Enviar um comentário